A alta costura faz sua entrada triunfal na Exposição Universal de 1900, em Paris, transformando a capital na meca definitiva da moda.
Na Inglaterra, morre a rainha Vitória e inaugura-se a era Eduardiana.
Com poucas modificações, o guarda-roupa feminino ainda é uma herança do século XVIII, que deu origem aos estilos.
O cada vez mais estreito abismo entre a a aristocracia e a burguesia se afunda de vez, e a exemplo do rei Eduardo, festeiro notório e boêmio eminente, elas se nivelam nos mesmos salões. Sinal dos tempos.
Se o guarda-roupa se simplifica, o aprisionamento do corpo pelos recalcitrantes espartilhos continua a martirizar a vida das elegantes.
Os chapéus são outra grande contribuição da Belle Époque. Se eles sempre estiveram lá, é agora que eles atingem seu paroxismo. Insólitos, a saber. Adornados por pesadas plumas, pássaros e outros delírios, força a cabeça a manter-se numa posição recta e inflexível, cujo equilíbrio revela, por si só, um prodigioso milagre.
A sombrinha ainda é o meio mais eficaz de manter a tez pálida que acentua a diferença entre as classes abastadas e o proletariado.
É assim, ornada da cabeça aos pés, a imagem da mulher da Belle Époque, último baluarte de uma época para sempre revogada.
Mas eis que um perfume de liberdade se faz sentir nas proximidades do novo decénio. E para a nova sinfonia, um novo chefe de orquestra. Paul Poiret.
Na Inglaterra, morre a rainha Vitória e inaugura-se a era Eduardiana.
Com poucas modificações, o guarda-roupa feminino ainda é uma herança do século XVIII, que deu origem aos estilos.
O cada vez mais estreito abismo entre a a aristocracia e a burguesia se afunda de vez, e a exemplo do rei Eduardo, festeiro notório e boêmio eminente, elas se nivelam nos mesmos salões. Sinal dos tempos.
Se o guarda-roupa se simplifica, o aprisionamento do corpo pelos recalcitrantes espartilhos continua a martirizar a vida das elegantes.
Os chapéus são outra grande contribuição da Belle Époque. Se eles sempre estiveram lá, é agora que eles atingem seu paroxismo. Insólitos, a saber. Adornados por pesadas plumas, pássaros e outros delírios, força a cabeça a manter-se numa posição recta e inflexível, cujo equilíbrio revela, por si só, um prodigioso milagre.
A sombrinha ainda é o meio mais eficaz de manter a tez pálida que acentua a diferença entre as classes abastadas e o proletariado.
É assim, ornada da cabeça aos pés, a imagem da mulher da Belle Époque, último baluarte de uma época para sempre revogada.
Mas eis que um perfume de liberdade se faz sentir nas proximidades do novo decénio. E para a nova sinfonia, um novo chefe de orquestra. Paul Poiret.
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